sábado

Batman o Retorno




"Dinheiro, Poder... (rsrsrs) Eu só quero rir do imprevisto"

O que eu mais gosto nos filmes é quando o vilão rouba a cena, e o que eu mais gosto em um herói é quando ele se esconde em um cidão não só comum mas indiferente e egoísta. Esse jogo de contraditórios traz a verdadeira relaidade misturada à fixão. Somos todos um poço de bondade e maldade e o maior prazer da vida é dosar tudo isso. Sem meias palavras: Batman, o retorno [ou Batiman II, pra uma grande maioria] trata-se não só de um "blockbuster", como também de um filme para guardarmos para sempre na memória com uma das melhores atuações já vistas. Além também das descrições físicas dos personágens, que ao contrário dos outros Batman's, o filme foi mais obscuro e real, distanciou e ao mesmo tempo aproximou os quadrinhos. Quando que íamos imaginar um Coringa da vida real [não o Coringa de paletó impecável roxo, cabelo de plástico e boca de prótese - um vilão não tem tempo e nem disposição para toda essa produção]. Nos quadrinhos falava de um louco psicopata, com o prazer de simplesmente causar o caos, e o resultado sempre "independer dele" e sim da conduta das pessoas. A cicatriz, a maquiagem borrada, a ironia, as risadas de desespero... E claro, o prazer inexplicável não de poder e nem de riquezas, mas de se admirar com o caos, suas consequências e a [nas palavras dele] ilaria cara das pessoas.
Heath Ledger deixou não um trabalho, mas uma herança para todo mundo que gosta de cinema e dos vilões que sempre serão o núcleo de toda trama.

p.s: Estou ansiosa para ver a Mulher Gato dessa versão do Batman cada vez mais underground

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